O fandango faz parte da vivência e do cotidiano do povo caiçara, faz parte da vida social das comunidades ribeirinhas de todo o litoral de São Paulo e também do Paraná.
É uma expressão cultural que envolve
música, tocada com violas e rabecas;
dança em pares e em roda, e também é muito comum a presença
sonora do sapateado feito com
tamancos; e ainda traz em sua essência
o improviso de versos que diverte a todos os espectadores.
Sua prática é associada a diversão e socialização, em bailes ofertados
como retribuição a mutirões de trabalho, em festas religiosas, no carnaval etc.
Até os anos de 1960, era mais comum no ambiente familiar
e comunitário dos
sítios.
Desde então a
pratica se expandiu e se tornou mais
intensa a partir do final da década de 1990, assim formaram-se muitos grupos de fandango que se apresentam também em clubes urbanos e participam dos circuitos de cultura, entre outros eventos
culturais.
A organização de grupos pode ser pensada como um anseio dos próprios
fandangueiros, por vezes com incentivo
de pesquisadores e agentes culturais, em salvaguardar aspectos do modo de vida tradicional caiçara.
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